por Eduardo Faria
O dia amanheceu resplandecente, convidando a um passeio por Tróia. Foi isso que fizeram os mais madrugadores, a Zita e o Eduardo Gonçalves acompanhados do Eduardo Faria, depois de um bom banho matinal nos esplêndidos balneários da marina e antes do sempre substancial pequeno – almoço a bordo do WILMA.
Durante cerca de 1 hora percorreram o núcleo central do complexo de Tróia, hoje designado de Tróia Resort, passeio que para o Eduardo Faria foi verdadeiramente nostálgico, uma vez nos idos anos 80 esteve ligado à Torralta, época durante a qual foram construídos algumas das mais emblemáticas infraestruturas que hoje compõem o empreendimento: as Torres Rosamar e Magnólia que hoje integram o Hotel Aquaresort & Spa, a Torre Túlipa, o campo de golfe e o acolhedor Clubhouse, etc.
A Tróia de hoje tem, indiscutivelmente, um conjunto de infraestruturas de classe internacional que a tornarão nos próximos anos uma referência do turismo nacional e internacional, como já o foi, aliás, nos idos anos de 60, 70 e 80. Uma palavra para as moradias que bordejam o lago artificial que está em fase final de construção e que são, de facto, do melhor que existe em Portugal e no mundo, não só pela qualidade do projecto, mas também pela sua localização e pormenores construtivos. O preço é, por isso, em conformidade …
Eram entretanto cerca de 9H00 e apressámo-nos a dirigir para o WILMA onde a Paula Oliveira já tinha providenciado um pequeno-almoço para os 7 tripulantes: a Zita e Eduardo Gonçalves, o Eduardo Faria, o Miguel Oliveira e a Paula, o Sérgio e Ana Freire e o Joaquim Achando, a mais recente e valiosa aquisição da APM10, um amante das coisas do mar e com uma larga experiência de navegação à vela.
Entretanto, ligou-nos o Paulo Pereira (clique Leia mais ... para ver o artigo completo) manifestando vontade de se nos juntar a partir do meio-dia, depois de concluídos os compromissos profissionais que o fariam deslocar a Setúbal nessa manhã. Assim, ficou combinado que por volta do meio-dia o iríamos buscar ao porto de pesca e iríamos navegar pelo Sado durante o resto do dia.
Dito e feito. Proposta irrecusável. Depois de apanharmos o Paulo Pereira no porto de pesca de Setúbal, desta feita com 10 pessoas a bordo, dirigimo-nos em direcção a Albarquel, onde chegámos cerca das 13H00, e fundeámos abraçados ao JAD. De repente e sem ninguém dar por isso, passámos a ser 18 pessoas distribuídos pelas duas embarcações. Com isto o calor apertava e o apetite também…
De repente, das catacumbas do WILMA, da responsabilidade do departamento gastronómico, a cargo da Zita Gonçalves, da Paula Oliveira, da Ana Freire e da Paula Santana, começam a surgir as mais variadas iguarias para satisfazer o apetite voraz dos presentes, acompanhadas de vinhos (muitos) e variados. Começamos a perder a conta às garrafas de vinho consumidas a bordo nos últimos dias. Há uns quantos que não bebem água há uns quantos dias…Ou seja, desde que saíram de Oeiras.
Com a aproximar do final da tarde o vento que durante todo o dia tinha desertado para outras paragens começa a dar sinais da sua graça. Aproveitámos para uma velejada até Setúbal para deixarmos o nosso amigo Paulo Pereira, sempre a rondar os 7,5 nós. Com a excitação estampada nos rostos em 2 bordos chegámos ao porto de pesca de Setúbal, com o sol já a pôr-se no horizonte, onde dissemos adeus ao Paulo Pereira.
Chegados à marina despedimo-nos dos nossos amigos Zita e Eduardo Gonçalves, Sérgio e Ana Freire que iriam regressar de carro a Lisboa nessa mesma noite.
Acabámos a noite a jantar uns belos bifes no TRINITY, a convite do Santana e da Paula, onde os prato forte da conversa foi o hidrogénio e a sua aplicação na melhoria da eficiência dos motores a combustão, em resposta ao aumento de preço e a escassez dos combustíveis fósseis. Mais um excelente dia tinha chegado ao fim. O cruzeiro de Carnaval da ANC estava-se a revelar um excelente momento de férias e de convívio.
Mas “não há mal que sempre dure, nem bem que não se acabe”. Amanhã, 3ª feira, dia de Carnaval, pela manhã iríamos regressar a Oeiras.